12.8.07

Poesia de Bocage...

Quer seja curto ou comprido
Quer seja fino ou mais grosso
É um órgão muito querido
Por não ter espinhas ou osso.

De incalculável valor,
Ninguém te um a mais
E desempenha no amor
Um dos papéis principais.

Quando uma dama aparece
Ei-lo a pular com fervor.

Se é de um jovem, estremece.
Se é de um velho, tem pouco vigor.

O seu nome não é tão feio
E tem sete letrinhas só
Tem um R e um A no meio
Começa com C e acaba com O.

Nunca se encontra sozinho
Vive sempre acompanhado
Por dois orgãozinhos
Juntos de si, lado a lado.

O nome desses, porém,
Não gera confusões
Tem sete letras também
E um L e acaba em ÔES.

Agora vou, no embalo,
Acabar com as confusões.

Os órgãos dos quais eu falo
São o CORAÇÃO e os PULMÕES.

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