30.6.05

O Antes e o Depois

Este texto já circula há algum tempo na internet, sem fazer qualquer referência ao seu autor. Entretanto, é perfeito para o momento atual em que vivemos. É um discurso político.

LEIA DE CIMA PARA BAIXO - discurso antes da posse.
LEIA DE BAIXO PARA CIMA - discurso depois da posse.


Nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais.

Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.

Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.

Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

28.6.05

Curta e Grossa 4

Frases sempre curtas, grossas, em alguns casos mal-educadas e chulas, que não deixam de ter uma certa lógica.

Curta e grossa 4:

É tanta sacanagem política na TV que agora o Jornal Nacional vai passar também no Sexy Hot...

27.6.05

Aviso prévio


Dizem que quem avisa, amigo é. Será mesmo? Vamos fazer um exercício hipotético...

Em um país distante, há uma empresa que está lutando para sobreviver, o pessoal está desmotivado e sem pique (em parte por que a empresa vive mudando de diretoria, tipo time de futebol que não vence, não investe no elenco e troca de técnico toda hora, manja?). Agora imaginemos que o Superintendente desta empresa, doravante chamado apenas de Super (que é como este tipo de pessoa se sente), diz a um funcionário que ele, o gerente da área em que este funcionário trabalha, suponhamos área Comercial, e o gerente de outra área, suponhamos Marketing, têm 60 dias para mudar o quadro de apatia conjugada a baixo faturamento e arremessa o seguinte petardo verbal: "Vai lá e avisa aqueles dois que eles e você têm 60 dias pra mudar esta empresa. Ou as pessoas mudam, ou nós mudamos as pessoas!" Para completar este lindo exemplo de gerência-positivista (para ser um cavalheiro...), o Super dá uma porrada na mesa... Berra a plenos pulmões um recado para os gerentes, aterroriza o funcionário e completa a dramaticidade da cena de ópera com um murro na mesa. Típico. Cena totalmente Super...

O apavorado funcionário, com cada bago de olho do tamanho de um caquí, procura os gerentes e relata o ocorrido. Os três fazem uma reunião, traçam metas, estabelecem estratégias, pensam em saídas viáveis, definem prazos, realizam orçamentos, lay outs, defesa escrita e procuram o Super para submeter suas idéias de ameba ao crivo do elevado e iluminado ser, pura luz e inspiração para os protozoários, ou melhor, funcionários...

Resultado? "Craro" que você, amigo leitor, já sabe: não há verba para implementar as idéias apresentadas. As amebas que se virem. Tem que fazer a empresa ser lembrada pelos consumidores, os funcionários se sentirem motivados e felizes, a comunidade ter admiração pela marca da instituição, SEM verba... E o tempo corre... O prazo é o mesmo do dia da primeira erupção "motivacional".


Aí eu te pergunto novamente: quem avisa, amigo é?

20.6.05

Questão de Ritmo

Um repórter que fazia uma participação ao vivo no telejornal pergunta para um jeca que passava :
- O que você faria se ganhasse sozinho os 23 milhões da Mega-sena?

Ao que o tabaréu coçou a cabeça e respondeu:
- Eu ia pagar uma dívida que há mais de dois ano eu tenho com meu irmão...
Dá uns 200 real...

O jornalista insiste:
- Sim, mas... e o resto?

E o caipira:
- Uai, sô! O resto que espere...

17.6.05

De Judeu...

Samuel estava na cama, moribundo, e pergunta a Sarah:

- Sarah, quem esdava ao meu lada quando os alemães tomaram tudo?
- Eu Zamuel!

- Sarah, quem esdava ao meu lada na campo de concentraçon?
- Eu Zamuel!

- Quem esdava ao meu lada quando Collor tomou todo meu dinheira?
- Eu Zamuel!

- E agorra, eu sofrendo, morrendo, neste cama, quem está a meu lado?
- Eu Zamuel!

- Bois é Sarah... VOCÊ ME DÁ UM AZAR FILHO DA PUTA!

16.6.05

Co-piloto

Um garotão tinha um Peugeot 206 conversível e usava o seu papagaio de estimação, que se chamava Mad Max, como co-piloto. Na hora das ultrapassagens, ele consultava a esperta ave:
- E aí, Mad Max, vai dar?
O papagaio observava e logo respondia:
- Vai, maluuuuco, vai que dá.
E ele ultrapassava sem pestanejar. Assim, os dois percorreram longas distâncias...

Certo dia, o boyzinho estava mais "velozes e furiosos" que nunca, e pergunta:
- E aí, Max, dá?
- Vai que dá...

O pit-boy inicia a ultrapassagem em 9 veículos, numa ponte longa, quando observa uma jamanta vindo em sentido contrário. Preocupado, pergunta ao papagaio:
- E aí, quicê acha, véio... dá?
- Reduz pra quarta, pisa fundo, com 7 mil rpm mete a quinta, injeta o nitro e vaaaai que dááááááá!

E ele faz a manobra, acelera freneticamente, o carro dá um salto pra frente, a velocidade vai a 220 por hora, mas os outros carros não aliviam o pé e parece que não vai dar tempo de frear...

Neste momento o papagaio fala:
- Ééééé bróder, num dá não... Eu vou voar! Fui...

15.6.05

Curta e grossa 3

Frases em alguns casos mal-educadas e chulas, mas sempre curtas, grossas e que, apesar de tudo, não deixam de ter uma certa lógica.

Curta e grossa 3: Apelido de gay enrustido é "Mormaço"... Não parece, mas queima!
(Autor desconhecido)

Curta e Grossa 2

Frases em alguns casos mal-educadas e chulas, mas sempre curtas, grossas e que, apesar de tudo, não deixam de ter uma certa lógica.

Curta e grossa 2: Para que serve a beleza interior, se o pinto não tem olho?
(autor desta "pérola": meu amigo Donald)

14.6.05

Masculinidade

O velhinho de 88 anos, acorda com o bingulim em ponto de bala, chega na cozinha e diz:
- Olha aqui minha velha!!!! Durinho, durinho! E sem reméééédio!!!

E a velha:
- Ai meu velho, corre, vamos logo voltar pra cama!

E ele:
- Que nada, minha velha. Eu vou é no bar mostrar pros meus amigos!

13.6.05

Rapidinha

Sala de emergência do Hospital. O paciente escuta o médico dizer para as enfermeiras que seu caso é gravíssimo e que ele tem apenas uns poucos minutos de vida.

Então, o paciente se agarra ao braço do médico o e diz desesperadamente:
-Doutor... Doutor... o que o senhor pode fazer por mim?

O médico dá uma olhada pro teto e responde:
-Haaaaaam... Ou um Miojo ou uma pipoca de microondas!

Grandes Verdades IV

Os homens são como os olhos:
vendo tudo, não vêem a si próprios.
(Padre Antônio Vieira)

12.6.05

O Susto

O bêbado ia subindo uma ladeira, levando debaixo do casaco sua inseparável amiga: a garrafa de cachaça.
De repente, tropeça e leva o maior tombo.

Refeito do susto, sente que a camisa está molhada e grita:

- Ai, meu Deus do Céu! Tomara que seja sangue !

8.6.05

Curta e Grossa I

Frases em alguns casos mal-educadas e chulas, mas sempre curtas, grossas e que, apesar de tudo, não deixam de ter uma certa lógica.

Curta e grossa 1: "O Ford Ka deveria chamar Ford C*... O carrinho é feio, apertado e o desempenho é uma merda..." (Autor: usuário insatisfeito)

7.6.05

Para quem gosta da Língua (Portuguesa...)

Eu recebi por e-mail um texto anônimo como sendo uma redação feita por uma aluna do curso de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Segundo a mensagem, era um texto que vencera um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa. Eu, particularmente, achei o texto genial! Fiz pequenas modificações e agora o publico no blog para diversão de todos. Desculpe-me a autora (o autor?) do original por não citar seu nome, já que não tenho esta informação, e por modificar algumas partes. De todo modo, PARABÉNS! Seu texto é do “carvalho”...

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. Já o artigo era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, ao contrário dele, um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar. Só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema. Ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo... Todos os vocábulos diziam que aquilo iria terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram numa pontuação tão minúscula que nem uma vírgula passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ele sugeriu soletrar em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras. Já estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Para aquilo não havia nem comparativo: era um superlativo absoluto. Ao final, cheios de preposições, locuções e exclamativas, artigo e substantivo concluíram que aquela fora muito mais que uma simples conjunção coordenativa conclusiva. Aquilo havia sido poesia pura...

1.6.05

Cuide do seu celular!

Um grupo de homens está na sauna, quando um celular começa a tocar incessantemente. Atende um homem: - Alô!
Uma voz feminina do outro lado diz:- Queriiiiido? – e começa o diálogo...
- Sim, querida.
- Está na sauna?
- Aham.
- Sabe o que é? Estou em frente a uma loja de roupas que tem um casaco de vison magnífico, lindo! Posso comprá-lo?
- Quanto custa o vison?
- Só 3000 reais.
- Claaaro amor. Compre no cheque.
- Ah, que ótimo! Outra coisa. Acabei de passar na concessionária Mercedes e vi o último modelo que lançaram. É fantástico! Falei com o vendedor e ele disse que pode fazer um preço camarada...
- Huuuum... Quanto é o preço camarada?
- Meu amor, são só 180.000 reais!
- Huuuum, não sei...
- Deixa amor, deixa vai... Eu faço tudo que você quiser depois... Pode? Hem?
- Tá bom, ok. Mas por esse preço quero com todos os opcionais.
- Pode deixar, amor! Olha, antes de desligar só mais uma coisa.
- O quê?
- Hoje de manhã, me ligou o rapaz da imobiliária e disse que aquela casa, que vimos no ano passado, está à venda. Lembra? Aquela com piscina, jardim e churrasqueira, completamente isolada, em frente àquela praia magnífica?
- Que ótimo! E quanto é que ela custa?
- Meu querido, só custa 750.000 reais!
- Bom, pode comprar, mas pague, no máximo, 720 mil.
- Está bem, meu amor. Obrigada. Então até logo.
- Até logo. Ele desliga o telefone e pergunta aos outros:
- Aí, alguém sabe de quem é este celular?