31.8.12

Depois daquele beijo...

Arizona, oeste dos EUA, rota 66, Main Street of America, mês de julho, calor infernal.

Vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortões, tatuados, bigodudos, em suas poderosas motos. De repente eles veem uma garota a ponto de saltar de uma ponte em um rio. Eles param e o líder deles, particularmente corpulento e de aspecto rude, salta, se dirige a ela e pergunta:
- Que diabos você está fazendo?
- Vou me suicidar - responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular.
O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz:
- Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?
Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão.

Depois desta intensa experiência, a gangue de motoqueiros aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite:
- Este foi o melhor beijo que já me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide. Por que quer morrer?
- É que meus pais não gostam que eu me vista de mulher...

(Não me lembro bem se a polícia registrou o caso como homicídio ou suícidio).

30.8.12

CERVEJA!

Deve ser muito bacana trabalhar em um país que te
permite criar anúncios de cerveja sem ser
obrigado a colocar mulher gostosa, música sertaneja ou
pagodeiro no filme.

Por exemplo:  

28.8.12

Pensei, assumo que pensei

Eu estava numa loja e ao chegar ao caixa descobri que a funcionária era daquelas que falava assiiiiim.
Assiiiiiiim, sabe coooomo?
Arrastando uma das vogais da palaaaaavra pra passar um tom relaxado, tipo descolaaaado, saaaaaca?

Perguntei:
"Tem cartão aqui?"
Ela:
"Teeeem."
Eu, de novo:
"Posso pagar no débito?"
E ela:
"Pooooode."
Paguei, peguei o recibinho amarelo e saí dali.

Confesso que não consegui controlar meu pensamento:
-Putz, que mulher chaaaaaaata...




23.8.12

Mais tirinhas do 'malvados.com.br'


André Dahmer é o fodástico autor das tirinhas abaixo:



















Smartphone

O capiau tinha ligado para a rádio da cidadezinha e feito a inscrição para o sorteio de um smartphone.
No final da tarde, recebe uma ligação em casa e a pessoa do outro lado da começa o diálogo:
- Boa tarde. Quem está falando?
- É Belarmino.
- BELAAAARMIIIINO!!! Você é o ganhador do sorteio!!! Você é o sortudo que vai levar de presente um smartphone novinho, supermoderno, o mais bacana do mundo, Belarmino!!!! Tá contente? Fala aí!
E o capiau, com a voz emocionada:
- Mais isso é bãããão dimais, moço! Premêro prêmio que eu gâim na vida, sô! O fone eu vô usa no meu radim e o ismarte eu vô dá pra minha irmã passá nas unha!!!

16.8.12

Casamento é partilha

O senhor idoso pediu um hambúrguer, batatas fritas e um refrigerante.. Ele desembrulhou o hambúrguer e cuidadosamente cortou-o pela metade, colocando uma metade em frente à sua esposa.

Depois, cuidadosamente contou as batatas fritas, dividindo-as em duas partes, colocando uma parte em frente à sua esposa.

Ele tomou um gole do refrigerante, sua esposa tomou um gole e colocou o copo entre eles. Quando o homem começou a comer seus pequenos bocados de hambúrguer, as pessoas à volta do casal ficaram olhando e cochichando..

Eles estavam certamente pensando, “Pobre casal – tudo o que eles têm condições de comprar é apenas uma refeição para os dois”.

Quando o homem começou a comer suas batatas fritas, um jovem veio até a mesa e educadamente ofereceu-se para comprar outra refeição para o casal. O senhor idoso agradeceu e disse que eles estavam acostumados a dividir tudo.

As pessoas mais próximas à mesa notaram que a pequena senhora idosa não havia comido nada. Ela estava sentada, observando o marido comer e, de vez em quando, tomava um gole do refrigerante, dividindo com ele.

Novamente, o jovem voltou e implorou-lhes que o deixassem comprar outra refeição. Desta vez, a senhora disse “Não, obrigada, nós estamos acostumados a dividir tudo”.

Finalmente, quando o senhor terminou e estava limpando cuidadosamente a boca com o guardanapo, o jovem voltou e disse à senhora, que ainda não havia comido nenhum pedaço do sanduíche, “O que a senhora está esperando?”

Ela respondeu: “A dentadura, meu filho”...

14.8.12

Filosofia no almoço executivo

Chegaram juntos e se assentaram.
Eram oito ao todo - cinco caras, três moças.
Idade média, 30. Roupas estilo "estou a caminho de ser um profissional de sucesso".

Olhos vidrados em telas acesas, alguns ouvidos aprisionados em fones.
De vez em quando, bem de vez em quando, trocavam um ou dois sons, uma ou duas expressões faciais.
Eles estavam alí, mas era como se não estivessem.

Cada um, ao lado de outro ser humano, e todos completa e confortavelmente isolados.
Quem me explica que porra de discurso é esse de que "vivemos na era da Comunicação"?


Feijão

O cara tinha verdadeira paixão por feijão, mas ele lhe provocava
muitos gases, criando situações embaraçosas sempre que o comia.

Um dia ele conheceu uma garota e se apaixonou.
Mas pensou: Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito.
Então fez um sacrifício enorme e deixou de comer feijão.
Tempos depois os dois se casaram.

Passados alguns meses, ele não resistiu à velha tentação e em
um sábado, por volta de uma da tarde, passou no
Mercado Central, comeu três pratos fundos de feijão. Para
acompanhar, várias cervejotas e duas cachacinhas...
Durante todo o caminho de volta, foi para casa peidando, feliz da vida.
E quando chegou já se sentia 'menos pressionado'. Teve vontade de
rir ao pensar esse infame trocadilho.

A esposa o encontrou na porta e parecia bastante
excitada. Ela disse: Querido, o almoço hoje é uma surpresa...
Ele tentou dizer que havia comido alguma coisa no Mercado, estava com pouca fome,
mas ela logo colocou nele uma venda nos olhos e o levou até a mesa, fazendo-o
sentar-se à cabeceira. Nesse momento, talvez por ter ficado ansioso, ele pressentiu
que havia um novo torpedo a caminho.

Quando a esposa estava prestes a lhe remover a venda, o telefone tocou.
Ela foi atender, mas antes o fez prometer que não tiraria a venda enquanto
ela não voltasse. Ele, claro, aproveitou a oportunidade. E, assim que ficou sozinho,
jogou seu peso para apenas uma perna e soltou um Senhor Peido.
Não foi apenas alto, mas também longo e picotado. Parecia um ovo fritando.

Com dificuldade para respirar, ele tateou na mesa procurando um guardanapo e
começou a abanar o ar em volta de si, para espantar o cheiro. Mas, logo
em seguida, teve vontade de soltar outro. Levantou a perna e...
RRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUMMMMMMM!!
Esse, então, soou como um motor a diesel pegando e cheirou ainda pior!
Esperando que o odor se dissipasse, ele voltou a sacudir os braços e o guardanapo,
freneticamente, numa animada e ridícula coreografia.

E quando pensou que tudo voltaria ao normal, lá veio a vontade outra vez.
Como ouvia a mulher, lá dentro, continuando a falar no telefone, não teve dúvidas:
jogou o peso sobre a outra perna e mandou ver.

Desta vez, veio o Desolador, mistura de calor com enxofre puro...
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu, e em dez segundos as flores no vaso
sobre a mesa estavam mortas, estilo Chernobyl...

Mantendo a promessa de não tirar a venda, continuou abanando os braços
por mais uns três minutos. Quando ouviu a mulher se despedir no
telefone, já estava totalmente aliviado. Colocou o guardanapo suavemente
no colo, cruzou as mãos sobre ele e chegou a sorrir vitorioso,
estampando no rosto a inocência de um anjo.

Então a esposa voltou à sala, pedindo desculpas por ter demorado tanto ao telefone,
e lhe perguntou se ele havia tirado a venda e olhado a mesa de jantar. Quando
teve a certeza de que isso não havia acontecido, ela própria lhe removeu
a venda e gritou: " SURPREEEEEESAAAA!"
E ele, finalmente, deu de cara com os convidados sentados à mesa para
comemorar seu aniversário!