30.11.12

Questão de Design

Outro dia, enquanto esperava a turma chegar ao Oráculo de Golos, apelido dado ao sacro templo-boteco onde, quinzenalmente, entornamos umas cervejas, pensei:
Devia existir cadeira para gordo. Ué...? Não existem cadeiras para crianças?
Por que não oferecer cadeiras maiores para pessoas que são tipo sinal de celular? 3G...

Sério. Eu sou gordo e afirmo que não é nada confortável ter um terço do seu corpo sobrando num assento. Sem contar o risco de acidentes... Ou alguém acha que essas cadeirinhas foram projetadas para suportar o peso extra? Duvido! Um dia vai dar merda... Será que alguém vai investir em cadeiras mais seguras e confortáveis? Ai, ai... Posso esperar sentado.

Foi o que pensei antes de comer uma isca de filé à milanesa e tomar mais um gole da minha cerveja.

Colando na prova...

Era o dia do  exame final.
Joãozinho ia ser examinado pela professora em  prova oral.

A professora, por ser nova na escola, seria  observada pelo diretor.

Sentam-se o Joãozinho e o diretor, atrás dele.
De frente para os dois, a professora ficou em pé. 

A professora  pergunta:
- Joãozinho, o que D. Pedro I  disse quando proclamou a independência do Brasil?
Nisso, a professora derruba o lápis e se abaixa para pegá-lo.
Quando a professora se  levanta, pergunta:
- E, então,  Joãozinho o que ele disse?
- Bundinha  maravilhosa!
- Não é nada disso! Moleque! Zero! - diz a professora, muito nervosa.
O Joãozinho vira-se pro diretor e fala:
-  Puta que pariu, velho! Se  não sabe, não sopra!

21.11.12

Na barbearia

Um homem foi cortar o cabelo e a barba.
Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram conversando
sobre várias coisas, até que – por causa de uma notícia de
jornal sobre uma tragédia – o barbeiro afirmou:
“Como o senhor pode ver, esta tragédia
mostra que Deus não existe”.
“Como?”
“O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo,
crianças abandonadas, crimes de todo tipo.
Se Deus existisse, não haveria sofrimento”.

O cliente, então, lembrou-se que antes de entrar na barbearia
viu um mendigo, sentado ao lado da porta,
com barba de muitos dias e
longos cabelos desgrenhados.

Imediatamente, voltou-se para o barbeiro e falou:
“Sabe de uma coisa? Os barbeiros também não existem”.
“Como não existem? Eu estou aqui, e sou barbeiro”.
“Não existem!”, insistiu o homem.
“Se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande
e cabelo tão desgrenhado como o mendigo que está aí de fora, ao lado”.
“Posso garantir que os barbeiros existem.
Acontece que este homem nunca veio até aqui”.
“Então, Deus também existe.
O que se passa é que as pessoas não vão até Ele.
Se o buscassem, seriam mais solidários.
E não haveria tanta miséria no mundo”.

20.11.12

Confissão

Uma moça muito jeitosa entra na igreja para se confessar:
- Sr. Padre, eu tenho feito sexo com o padre da cidade vizinha!
Diz o padre, muito zangado:
- Vais rezar 200 Ave Marias e 200 Pai Nossos.
20 de cada por causa do sexo e
as outras 360 para que nunca mais te esqueças:
A TUA PARÓQUIA É ESTA!


13.11.12

O Oráculo

De quinze em quinze noites, com falhas, eu e meus sete irmãos nos reunimos em uma pizzaria para colocar a conversa em dia.

É uma pizzaria tradicional, de bairro, sem tremeliques, modismos ou frescuras. Uma espécie de botecão familiar e respeitável. Comida boa, honesta. Cerveja gelada. Garçons muito bacanas - atentos, profissionais, boas praças. Para não fazer merchandising (gratuito), toda vez que for falar sobre esse local aqui no blog o chamarei de "Óraculo".

Sobre meus irmãos, tenho a dizer que foi Deus, em Tríplice Pessoa, Quem me deu um deles. Nascemos na mesma casa, temos o mesmo DNA. Aos outros seis, Deus me apresentou. A afinidade, fraternalmente, nos uniu para sempre. É muito importante ter com quem compartilhar alegrias e tristezas. Rir junto é condição básica para manter a sanidade mental. E isso a gente faz. E como faz.

Para dar a você uma ideia, conto um caso ocorrido há pouco tempo no Oráculo. Em meio ao natural burburinho que resulta das conversas travadas nas mesas com a fala dos personagens das novelas que passam nas TVs penduradas na parede da pizzaria, o cara levantou da mesa onde estava e, antes de sair correndo, soltou uma frase. Mas não uma frase qualquer.

O caboclo valeu-se de um certo tom épico, tipo um slogan de super-herói - sigam-me os bons, para o alto e avante, essas coisas... Ele fez questão de dizê-la bem alto para que o Marquinho - garçon que o atendia - e todos presentes no Oráculo escutassem: 
"- Nossa, deixei meu Rolex no painel do carro!"
"Do Chevette?!" gritei de volta, de bate-pronto.

O local explodiu em gargalhadas. O cara colocou uma nota de 50 sobre a mesa e saiu.
Fico na maior curiosidade, pensando por que ele não voltou...


Desconfiada...

Na madrugada, um grito veio do quarto do casal.

O marido, que estava na sala assistindo um filme na tevê,
entra no quarto correndo, acende a luz e vê um
sujeito pelado pulando a janela para a rua.

Sua mulher grita:
- Socorro! Aquele cara me comeu duas vezes!
O marido pondera:
- Duas? Por que você só gritou agora, porra?!
A mulher responde:
- Estava muito escuro...
Eu pensei que fosse você, meu bem...
Até que ele começou a dar a segunda!
Foi aí que eu desconfiei...