7.12.11

Moral da história

Um dia, a jovem e rica Maria da Glória Alcântara de Miranda, ouviu de seu pai:
- Glorinha, eu sou gay.

Descontente da vida, incapaz de aceitar a opção do pai - que afinal era dono não só de toda a fortuna, mas também da própria libido - ela resolveu se matar.

Mas não podia se matar como qualquer outra criatura, afinal, ela, Glória, era milionária...
Ficar se atirando de qualquer viaduto, cortando pulsos ou tomando formicida era coisa de pobre...

Mandou aprontar o jatinho da família e, só com o piloto, se mandou para o céu.
Pretendia se atirar lá de cima. Durante o vôo, enquanto se preparava para o salto fatal, ela foi indagada pelo aviador a respeito do gesto extremo que ia executar e, chorando, contou a ele o que ocorria:

- Papai é viado. Não consigo conviver com isso e vou me matar!
Vislumbrando uma possibilidade, já que ele sempre havia cobiçado a filha do patrão, o piloto sugeriu que dessem umazinha antes de ela se matar. Glorinha concordou. Afinal, para quem ia morrer, não custava nada quebrar o galho do piloto, que se declarara tão apaixonado por ela.
E assim foi.

Piloto automático no avião e... tome-lhe rola! Duas horas de voo e tome-lhe, tome-lhe...
Glória gostou tanto que desistiu de se matar.


*Qual é a moral da história? *

GLÓRIA DEU NAS ALTURAS
E O PAI, NA TERRA, AOS HOMENS, DE BOA VONTADE!

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